domingo, 19 de agosto de 2012

REVOLUÇÕES

Após o grande arranque que a civilização sofreu com a máquina a vapor na revolução industrial do século XVIII, os meios de produção , com a utilização das novas ferramentas tecnológicas, foram sendo melhorados e ampliados e toda a sociedade foi modificada. Os velhos costumes e paradígmas foram sendo substituídos. A concepção do que era normal e imutável foi sendo abalada no seu alicerce e as noções de tempo e espaço foram remodeladas.
Hoje nos encontramos no limiar de novas e profundas revoluções. Com o processo de globalização, as aldeias humanas foram se aproximando; notícias em tempo real, viagens ultra-rápidas, máquinas interativas e inteligentes, e medicamentos miraculosos amenizando o sofrimento dos individuos.
O observador mais atento se questionará, olhando para a mega-metrópole moderna e se perguntará:
    Nas luzes de ouro da cidade
    Que vaporam fulgida neblina
    Esquivo ideal, felicidade
    Qual dessas luzes te ilumina?

Revolução quer dizer, girar em torno, modificar. E após tantas revoluções, o homem acabou zonzo e parece se perder em seus próprios conceitos. O que noto é que até hoje, embora tenham nos auxiliado muito, as nossas ciências tem sido insuficientes para criar e manter a nossa tão almejada felicidade.
Tudo porque a questão fundamental não está nas tecnologias como ferramentas exteriores, mas sim, no artífice que pensa e raciocina, que sente e vibra, que é o próprio homem.
Se hoje fosse inventada  a máquina de teletrasporte, amanhã, receberiamos nos noticiarios manchetes de grandes fortunas sumindo misteriosamente.
Para a chegada de novas tecnologias com o seu emprego correto, antes é preciso que se eduque os homens



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